Observações do Satélite Planck não confirmam evidência de ondas gravitacionais

Poeira estelar nos telescópios do Bicep2 – Evidências de ondas gravitacionais (anunciadas em março de 2014) não são confirmadas por observações em conjunto com o Satélite Planck. 

 

Os cientistas veem digerindo uma série de problemas cosmológicos nos últimos anos, um destes problemas é a análise de existência e detecção de ondas gravitacionais previstas pela teoria da Relatividade Geral. Em março de 2014, a equipe do BICEP2 – experimento idealizado para a detecção e medição da polarização da CMB, em especial os B-modes – publicaram um artigo científico [1] anunciando possíveis evidências de ondas gravitacionais primordiais, possivelmente geradas pela expansão inflacionária no cosmos primordial. A seguir veremos como as ondas gravitacionais nao foram confirmadas.

A radiação Microondas de fundo apresenta uma componente de polarização chamada modo B (B-mode), que poderiam fornecer informações acerca da inflação cosmológica primordial. A inflação tenta explicar observações cosmológicas, como a uniformidade cosmológica em larga escala, através de uma expansão violenta nos primeiros nano-nano-nano-segundos após o Big Bang, a sua comprovação seria fundamental para o entendimento da evolução do universo.

Ondas gravitacionais não confirmadas. Base do telescopio Bicep2 no pólo sul.

Base do telescópio Bicep2 no pólo sul.

                                                                                                      “Apesar de notícias anteriores sobre uma possível detecção das ondas gravitacionais primordiais, uma análise combinada entre dados do BICEP2, KECK ARRAY e dados do satélite Planck, da ESA, não encontrou evidências conclusivas sobre a existência das ondas gravitacionais ”

 Ondas gravitacionais não confirmadas

Pôr do sol e o telescópio do projeto BICEP2 no pólo sul. Ondas gravitacionais não confirmadas

Pôr do sol e o telescópio do projeto BICEP2 no pólo sul

Uma análise preliminar da emissão devido a poeira estelar, feita pelo time do Satélite Planck, porém os dados do satélite não cobriam em detalhes a mesma região estudada pelo projeto BICEP2. No inicio de 2015 as equipes do BICEP2/Keck e Planck colaboraram em uma análise conjunta [2], que revelou que os dados iniciais do BICEP2 podem ser explicados a partir da emissão de poeira em nossa Galáxia.

 

Referências:

 

[1] BICEP and Keck Array experiments public web pages, acessível em:  http://bicepkeck.org

[2] “A Joint Analysis of BICEP2/Keck Array and Planck Data.” acessível em: http://www.cosmos.esa.int/web/planck/publications

 

 


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