Em oito de Janeiro de 1942, no aniversário de trezentos anos da morte do físico, matemático, astrônomo e filósofo florentino Galileu Galilei, nascia Stephen William Hawking em Oxford, Reino Unido. Recentemente, em quatorze de março de 2018 o mundo estava em luto pela partida do físico teórico e cosmólogo britânico, dos mais consagrados cientistas da atualidade. Logo, é de mera importância reconhecer o legado deixado por Stephen Hawking.
Formado em Física pelo University College, descobriu aos 21 anos que possuía uma doença degenerativa na qual as células nervosas se quebram reduzindo a funcionalidade dos músculos aos quais dão suporte, vulgo, esclerose lateral amiotrófica (ELA). E a partir daí, sua história se tornou uma superação a cada dia. Com o tempo, acabou utilizando cadeira de rodas e se comunicava através de um sintetizador de voz.
Figura 01: Stephen William Hawking
Fonte: http://pensamentoliquido.com.br/stephen-hawking/
Uma das primeiras realizações foi a colaboração em uma obra em 1970 com o matemático Roger Penrose, estendendo o conceito do teorema da singularidade, sugerindo que uma vez que o universo é regido pela teoria da relatividade geral, a premissa se torna válida para qualquer escopo de cosmologia que Alexander Friedmann desenvolveu, e assim, desmembra a ideia da singularidade em que deve ter começado o universo, vulgo “Big Bang” iniciando-se uma linha de investigação na teoria quântica sobre a origem do universo.
Desde Albert Einsten, Stephen Hawking foi considerado o mais brilhante físico teórico, com contribuições nos estudos dos buracos negros, descobrindo as características e a emissão de radiação, batizada de radiação Hawking.Em 1981, além de ter dito que a informação está em um buraco negro perdida enquanto ele colapsa violando as teorias de física quântica, também apresentou seu trabalho em uma conferência no Vaticano sugerindo que não pode existir um limite para o começo e fim do universo.
Figura 02: Buraco negro.
Fonte: https://super.abril.com.br/tudo-sobre/astronomia/pagina/11/
Em 1983, Hawking sugere com seu parceiro Jim Hartle um modelo de estado chamado de Hartle Hawking, onde o universo não tinha limite no espaço-tempo antes da “Big Bang”. Com base nisso, uma vez que não existia tempo o nascimento do universo não faz sentido, alterando sua ideia inicial de singularidade da teoria de relatividade geral.
Por fim, na busca de relacionar as teorias da relatividade e da mecânica quântica, afirmou que a simbiose entre o orgânico e a máquina aconteceria brevemente. Seu legado, foi deixado e repassado ao público por ter a incrível capacidade de propalar teorias complexas com uma linguagem clara e cativante para o público leigo, sendo co-autor de muitas publicações e autor de obras consagradas como: “Breve História do tempo” (1988), “Buracos Negros, Universos Bebês e Outros Ensaios” (1993) e “O Universo numa Casca de Noz”, publicado no Brasil em 2001.Chegou as telas de cinema em 2014 “A Teoria de Tudo”, um filme inspirado na obra Travelling to Infinity: My Life with Stephen de Jane Hawking, retrarando seu relacionamento com Hawking e o desafio da esclerose lateral amiotrófica(ELA). Seu legado vai para além da ciência, da vida, quem dirá caber em poucas palavras de um artigo.
Figura 03:
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